sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Os Papas de Luís Miguel Rocha

“Bala Santa” é o mais recente livro de Luís Miguel Rocha. O livro surge um ano após o Best Seller “O Último Papa” que já está a ser adaptado ao cinema por uma produtora americana.


Luís Miguel Rocha confessa que não partiu dele a investigação. As informações presentes nos livros foram-lhe cedidas por um amigo, uma fonte próxima do Vaticano. A fonte contou-lhe a história não oficial da morte do Papa João Paulo I e mostrou-lhe as provas. A partir daí, Luís Miguel Rocha apostou na escrita de “O Último Papa” e, posteriormente, em “Bala Santa”, que aborda o atentado ao Papa João Paulo II. Dois livros que se tornaram rapidamente Best-Sellers em países como Espanha e Itália, devido à polémica que os envolve.


Em Portugal, as vendas não atingem números tão altos. O escritor acha isso “muito curioso” e afirma que “os portugueses são o único povo que olha (para os livros) com desconfiança.”. “ (…) Dizem que não presta. Às vezes recebo e-mails a insultar, estão sempre com um pé atrás, sempre com uma pedra na mão.”, lamenta.


Os livros compõem um díptico. No entanto, o autor diz que não é necessário ler os dois para entender tudo. A leitura de ambos somente deixa o leitor mais informado e a compreender melhor o sistema. “As pessoas podem conhecer os personagens apenas no segundo livro e ficam a conhece-los exactamente como se fosse no primeiro.”, acrescenta.


O escritor portuense não sofreu qualquer tipo de pressão ou ameaça para não escrever os livros ou mesmo após a publicação. “Tudo está a correr tranquilamente”, garante. O autor diz até que lhe “disseram que toda a gente estava a ler a edição italiana (do “Último Papa”) no Vaticano mas, como é um livro incómodo, não se fala sobre isso.”. O autor vê isso como um “fenómeno interessantíssimo”, pois os livros vieram trazer o medo de as pessoas se expressarem livremente, outra vez.


Eliana Ribeiro
2º ano - Turma 2

Luís Miguel Rocha: "Não tem nada a ver com Dan Brown."

Luís Miguel Rocha é o autor dos Best Sellers “O Último Papa” e “Bala Santa”. Nasceu no Porto, em Fevereiro de 1976 e cresceu em Viana do Castelo. Completou o 12º ano em Humanidades e trabalhou como técnico na produtora que realizava as missas da TVI, o que considera uma ironia. É cristão e não acredita na ideia que a Igreja vende aos seus fiéis.


Como sempre gostou de escrever, Luís Miguel Rocha mudou-se para Londres, onde estudou e desenvolveu a sua escrita. Com isso, supervisionou guiões para alguns produtores ingleses e fez a tradução de cinco livros e dois contos, já publicados. Para o autor, Londres tem mais a oferecer que Portugal e afirma que “é uma cidade cosmopolita, enorme, com muita oferta cultural, muita oferta literária, muita oferta de museus de arte, tudo!”.


Considera que tem a sua própria maneira de escrever, não se deixando influenciar por outros autores, apesar de ter sido comparado a Dan Brown. Sobre isso, o escritor diz só gostava de ser comparado ao autor de “Código Da Vinci” pelas vendas. Defende que “quem leu sabe que não tem nada a ver com Dan Brown.”. “Não estou a dizer que é melhor ou que é pior, apenas não tem nada a ver.”, rematou.


Em apenas três anos, o escritor lançou três livros: “Um País Encantado” (2005), “O Último Papa” (2006) e “Bala Santa” (2007), os dois últimos editados em diversos países como Espanha e Itália. ”O Último Papa” está já a ser adaptado ao cinema por uma produtora de Hollywood, que ainda não pode revelar o nome. Enquanto isso, Luís Miguel Rocha está já a preparar o próximo livro, “O Verdadeiro Setembro”, que promete ser igualmente polémico.


Eliana Ribeiro
2º ano - Turma 2

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Influência dos Jogos de Vídeo e dos Filmes nos Indivíduos

Uma reflexão relacionada com o massacre ocorrido em Virgínia

Os jogos de vídeo são, nos dias de hoje, acessíveis a qualquer indivíduo que se disponha a compra-los. Desde que surgiram na década de 50, rapidamente se estabeleceram no panorama mundial. E com eles, o acesso à violência virtual.


O massacre que ocorreu no passado dia 16 de Abril de 2007 na faculdade Virgínia Tech, nos EUA, pode ter sido inspirado na violência dos jogos de vídeo e dos filmes.
O responsável pelo incidente foi Cho Seung-Hui, um jovem sul-coreano de 23 anos que se suicidou após vitimar 32 pessoas. Depois de matar duas pessoas no dormitório da faculdade onde também vivia, Cho Seung-Hui enviou mensagens de vídeo e fotografias para a estação de televisão, NBC. As poses do rapaz nas mensagens de vídeo e nas fotografias fazem lembrar cenas do filme “Old Boy” (ao lado), um filme sul-coreano que venceu o Grand Prix em 2004 e cenas do jogo “CounterStrike”.



Cho Seung-Hui, que se mudou com a família para os EUA em 1992, na altura com 8 anos, estava no último ano de uma licenciatura em Inglês nessa mesma faculdade. Colegas e professores lembram-se do estudante como um jovem introvertido, solitário e tímido que vivia obcecado pela violência. As autoridades responsáveis por averiguar o caso, viram-se, mesmo, com dificuldades em apurar informações sobre do rapaz.



O jornalista Paulo Querido crê que Cho Seung-Hui “quis alcandorar-se ao que considera a posição dos "heróis", escolhendo para isso a via mais fácil da nossa civilização: a imolação para os media.”. Acredita ainda que “a televisão influenciou mais Seung-Hui que qualquer jogo de computador”, pois “os filmes talvez sejam um pouco mais responsáveis que os vídeos na educação de comportamentos.”.



Mas este caso não é inédito. A História conta já com alguns casos semelhantes, entre os quais o caso de Columbine. Neste tiroteio que ocorreu numa escola secundária de Columbine em 1999, os atiradores também se suicidaram após matarem 12 alunos e dois professores. Cho Seung-Hui, num dos vídeos que fez, alegou admirar os assassinos, Dylan Klebold e Eric Harris, considerando-os mártires. Também estes dois jovens podem ter sido influenciados por jogos e/ou filmes, nomeadamente o jogo “Doom”. Os rapazes de 17 e 18 anos, respectivamente, chegaram mesmo a questionar-se no vídeo que fizeram antes do massacre, qual realizador faria um filme sobre a história deles.



A verdade é que este último acontecimento deu origem a um documentário realizado por Michael Moore, “Bowling for Columbine”, a um filme inspirado no mesmo, “Elephant”, de Gus Van Sant e ainda a um jogo de vídeo, “Super Columbine Massacre RPG” (ao lado), que pode ser jogado gratuitamente na Internet.



E volta a questão: É a arte que imita a vida ou a vida que imita a arte?

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Para mais informações (em inglês):

segunda-feira, 2 de abril de 2007

O conceito de Digg

Digg é mais um conceito da já referida Web 2.0. O digg.com é um site onde são inseridos links com conteúdos (notícias, vídeos e podcasts) enviados por usuários. Feito o upload, esses conteúdos recebem comentários e votos (digg it) de outros usuários.



Acredita-se que o principal objectivo de um usuário do digg seja obter o maior número de votos no conteúdo que enviou para que, assim, esse seja "capa" do digg.com.

Este site já deu origem a outros sites idênticos, como por exemplo, o espanhol meneame, e até mesmo o português domelhor, que é nada mais nada menos que uma cópia do espanhol acima referido.



Para mais informações vejam este vídeo (em inglês):

O que há de novo no Wireless



Pequena definição:

Wireless é, como o próprio nome indica, uma tecnologia sem fios ou cabos. A transmissão da informação entre dispositivos é feita através de ondas electromagnéticas.

Clássicos Mr. Bean

Com o novo filme "Mr. Bean em Férias" nos cinemas, vale a pena relembrar alguns momentos da série televisiva desta figura tão cómica que é o Mr.Bean. Deixo-vos duas cenas:

Na piscina...



...e na igreja!

segunda-feira, 19 de março de 2007

O conceito de Tagging

Tags (ou , traduzindo, etiquetas) provêm da Web 2.0, referida no post anterior. O conceito de tagging surgiu no contexto do folksnomia que, decompondo a palavra dá origem a outras duas palavras: folk - povo, pessoas - e taxonomia - forma hierárquica e centralizada de categorização de informação. Deste modo, folksnomia pode ser entendido como aquilo que é categorizado pelas pessoas. Mas falando concretamente do tagging, os tags são palavras-chave utilizadas em, por exemplo, blogs, que servem para "rotular" o post, dar-lhe uma "identidade" e, consequentemente, criar uma subdivisão do tema em questão.


Por exemplo: se estamos a falar de um filme, as palavras-chave, isto é, as tags seriam, provavelmente, "cinema" e "(o nome do filme)". Se quisessemos saber mais acerca do assunto "cinema" presente no blog, é só carregarmos no tag e automaticamente nos irá aparecer todo o conteúdo sobre esse tema (desde que o texto tenha também o tag "cinema"). Assim, torna-se mais fácil ao leitor encontrar o que deseja.